quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ZIRIGUIDUM APRESENTA: THE TOP 20 ALBUMS OF 2007

Continuando nossa listagem dos 20 melhores do ano, apresento hoje os discos de 15 a 11 no countdown:

ZIRIGUIDUM'S TOP 20 ALBUMS OF 2007

Image Hosted by ImageShack.us


15. WE WERE DEAD BEFORE THE SHIP EVEN SANK by Modest Mouse

Com Johnny Marr (ex-The Smiths) nas guitarras, o Modest Mouse lançou seu terceiro disco pela Epic com uma boa divulgação e um bom respaldo adquirido com o sucesso dos singles Float On e Ocean Brathes Salty do disco anterior. O resultado foi um primeiro lugar na parada da Billboard e um disco ainda melhor. Não é uma obra-prima, e passa longe do brilhantismo de The Moon & Antarctica de 2000, mas aqui a produção rebuscada e o adicional dos riffs de Marr fazem de We Were Dead Before The Ship Even Sank um disco sensacional, que incorpora tudo que há de bom no indie rock da atualidade. Temos espaço para o velho Isaac Brock maluco de sempre na dançante Dashboard e na pesada Spitting Venom e para o Modest em sua faceta mais melódica em Missed The Boat e Little Motel. (capa) (download)

14. THE STAGE NAMES by Okkervil River

O quarto disco dos texanos do Okkervil River não é tão brilhante quanto Black Sheep Boy de 2005 (talvez um dos 10 melhores discos da década) mas em The Stage Names, a banda continua fiel a sua devoção pelo rock'n roll em sua forma mais tradicional, demonstrando forte influência de artistas americanos como Tom Petty, The Byrds, Neil Young e dos Beach Boys, que tem emprestado os versos de Sloop John B na faixa John Allyn Smith Sails. O disco abre com a desesperada e obscura Our Life Is Not A Movie Or Maybe, continua no jam rock de Unless It's Kicks (um dos melhores riffs de guitarra do ano) e depois encontra um Sheff mais confissional em A Girl In Port e na faixa-título. The Stage Names passa as vezes a impressão de ser um disco conceitual, contando a história de uma banda de rock confratando os obstáculos de uma turnê. (capa) (download)

13. ICKY THUMP by The White Stripes

Meg e Jack White amadureceram. Já são dez anos de carreira, alguns anos de sucesso atingindo o topo das paradas, e o som da banda evoluiu de um lo-fi garageiro tosco mas certeiro até um hard rock cru bem produzido, com sintetizadores, pianos e glockenspiels. Icky Thump traz a dupla fazendo o que sabe melhor: quebrar tudo e se divertir com o bom e velho rock'n roll. Os riffs de Jack White passeiam pelo garage rock sessentista e pelo hard rock led zeppeliniano e as letras são mais irônicas que nunca. Um disco ao melhor estilo "faça você mesmo" como a muito não se via no rock. Pode não ser o melhor álbum do ano, mas sem dúvida é o mais divertido. (capa) (download)

12. SPIRIT IF... by Kevin Drew

Um dos cabeças por trás do coletivo/super grupo/orgulho do rock canadense Broken Social Scene, Kevin Drew se lançou a uma "carreira solo" em 2007 ao lançar Spirit If... que traz 13 faixas do músico em colaboração com os velhos amigos de sempre. Sim, é como se fosse outro disco do Broken Social Scene, mas por isso mesmo ele é tão bom. Os melódicos rocks atmosféricos típicos da banda de Drew aparecem aqui nas faixas TBTF, Lucky Ones e Bodhi Sappy Weekend (uma faixa mega produzida com metais, cordas, efeitos vocais e eletronicos) e riffs mais oitentistas aparecem em Backed Out On The... (com participaçao de J. Mascis do Dinosaur Jr.) e Frightening Lives. (capa) (download pt1) (download pt2)

11. ANDORRA by Caribou

Aparentemente, o líder e compositor do Caribou, Dan Snaith, planeja até o fim de sua carreira explorar todos os estilos musicais possíveis com os lançamentos de sua banda. Primeiro foi o minimal meio ambient, glitch. Depois veio os flertes com a psicodelia ao estilo Mercury Rev/Super Furry Animals. Aí, Snaith se voltou ao krautrock, e agora em Andorra, a paixão do músico passa a ser os sons psicodélicos dos anos 60, mais precisamente de 67, onde surgiram os chamados Sounds Of Summer. A começar pela capa, o clima "flower power" domina o disco do início ao fim, com a voz calma de Snaith se juntando às melodias ensolaradas e lisérgicas do disco. Melody Day abre com uma bateria urgente e flautas suaves em contraste. Tem ainda Desirée, uma deliciosa melodia progressiva que vai crescendo com a voz de Snaith culminando num refrão envolvente e quase fantasioso. (capa) (download)

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial